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A minha lista dos Animes de 2023: Jonh Vini
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12 months agoon
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DimanRuZzArtigo por Jonh Vini. Podem enviar os vossos artigos aqui.
Os anos se passaram e cada vez fica mais difícil fazer uma lista de melhores do ano, muito por caus que esse ano eu estava bastante trabalhoso, mas isso é um bom ponto por experimentar outras sensações, mesmo que elas sejam bastante estranhas, enfim como vocês devem ter reparado eu meio que parei de comentar obras por aqui, todavia eu não parei de ver animes, inclusive de temporada, entretanto pegando um número diminuto de obras, então toda e qualquer reclamação que seu anime favorito não estiver na minha lista, possivelmente acabei não vendo ele por falta de tempo, fora que sempre bom reforçar que essa é a minha opinião(John Vini), sempre lembrando que não estarei xingando ninguém com minhas escolhas a seguir, então vos peço a opinião da minha lista com o mesmo decoro que verás nas próximas linhas, fora que é legal acompanhar a vossas escolhas, por isso peço que discorram um pouco sobre seus eleitos.
Essa última temporada do ano (Outubro/Outono) tivemos até grandes obras que conseguiram chamar atenção do público, porém eu não colocarei aqui pois eu já falei de Spy x Family no ano anterior, Ragna Crimson e Undead Unluck só terminaram no ano que vem, por isso que vamos de Shy que sofre pela sua temática, pois zênite das narrativas de super heróis, onde vemos bastante narrativas onde esse trope vem sendo utilizado, até mesmo histórias que buscam trabalhar outros aspectos que fujam da dualidade Marvel/Dc, fora que no oriente termos o sucesso de Boku no Hero numa narrativa de notáveis num mundo de notáveis, porém Shy se passa num mundo próximo a duopólio da banda desenhada estadunidense, porém esta obra possui até alguma semelhança com Boku no Hero, afinal de conta a nossa Shy, sim o nome da protagonista, é bastante tímida, retraída e insegura, que nem o Midoriya, porém ela está num universo bastante restritivo, por isso a descoberta de seus poderes é bastante difícil, todavia é trabalhado com as descobertas dela de acordo com sua idade, a narrativa é bastante calma, porém a direção do Masaomi Ando que entrega uma história bem suave, porém os momentos de ação são entregues bem, apesar que esses momentos são bastantes raros, Shy possivelmente será a joia rara dessa temporada, com uma historia bacana e uma animação decente faz com que o anime seja algo bacana de acompanhar num domingo a tarde, mesmo me surpreendendo com o anuncio da segunda temporada .
Um anime engraçado, era tudo que eu nao esperava de Dekoboko Majo no Oyako Jijou (The Family Circumstances of the Unreliable Witch/As Circunstâncias Familiares da Bruxa Irregular), pois pelo pôster de apresentação da obra parecia ser um Yuri Ecchi com diferencia de tamanho entre as partes, porém logo no primeiro episódio veio a verdadeira vocação da obra: uma comédia non-sense com uma pitada de narrativa familiar da Alyssia com sua filha Viola e antes que estranhem: a Alyssia é a pequena; Dekoboko é um anime de produção simples de uma obra simples, afinal de contas Dekoboko é um mangá 4-koma do Piroya que acabou sendo adaptado pelo estúdio A-Real, um estúdio que praticamente não possui um trabalho autoral e vem mostrando nesta própria obra o quão limita ela é, porém a direção de Masahiro Takata vem conseguindo otimizar bastante o estúdio, pois o anime é uma comédia onde maioria das piadas está no contexto visual, o que permite que o estúdio trabalhe com frases mais cômicas, algo que o próprio estilo narrativo da obra funciona, então quando temos episódios com uma qualidade um pouco mais baixa no quesito animação, a narrativa se intensifica para usar mais as piadas da história, falando do time comico, a obra remete bastante a Pop Team Epic, mas com uma história central definida servindo como alicerce da história, por causa dessa veia non-sense que a Viola se destaca, dentro da dinamica de humor de dupla onde uma parte fundamenta a realidade e a outra a quebra, ela fica responsavel nessa extrapolação enquanto sua mãe a freia, mas a parte da relação materna entre elas funciona para diluir esse humor da obra e colabora para criar uma empatia com elas, algo que alivia a animação simples que o anime apresenta.
Indo para falar de uma obra que entrará nas listas de melhores do ano, mais pelas suas críticas ao sistema capitalista, principalmente a Japonesa, do que sua animação, apesar que seja a ser irônico que Zom 100: Bucket List of the Dead (Zom 100: Zombie ni Naru Made ni Shitai 100 no Koto) sofre justamente com o sistema pelo qual sua história crítica, mas não irei me aprofundar nesse ponto, afinal de contas tem gente mais capacitada para destrinchar esses pontos que eu, mas coloco nessa lista pela empatia que tenho com o Akira, já que recentemente, leia-se um ano a partir da data que estou escrevendo essa review, comecei a trabalhar em casa e mesmo com algumas facilidades, encontrou algumas das mesmas dificuldades que ele enfrenta, é bizarro como um personagem pode ser tão complexo, mas também tão facil de se apegar, o Akira se demonstra ser uma pessoa da minha geração passando pelas mesmas dificuldades que as minhas e mesmo que Zom 100 tenha sofrido o mesmo problema de Isekai Ojisan(Uncle from Another World/O Tio de Outro mundo), pelo que se apresentou até agora, o anime conseguiu introduzir bem uma temática de apocalipse zumbi, porém num ponto de vista totalmente diferente das tradicionais midias famosas por essa tematica, não precisamos de uma historia seria, cheia de sangue, pelo menos não de uma cor, e repleta de estereótipos, que para mim, são horriveis, pois pra Zom 100, um apocalipse Zumbi é o menor dos problemas.
Bem, essa temporada escolhi pegar poucas obras, ênfase no poucas, pois tirando continuações, tenho certeza que estou assistindo apenas 10 animes novos, todavia eu escolho um antigo para ser o melhor da temporada de Julho/Verão de 2023 e ironicamente um anime que falarei mais para frente, por isso já peço desculpas pelos futuros pleonasmos que irão encontrar, mas eu gosto demais de Bungou Stray Dogs para negligenciar uma posição de melhor do ano, principalmente por ser a temporada final, então é melhor colocar numa temporada mais fraca, todavia Bungou Stray Dogs possui uma estética bastante interessante para uma história que remete a um Battle Shounen, mesmo saindo numa revista Seinen, pois já vimos em outras obras trabalharem com figuras históricas de uma maneira diferenciada, Fate é uma prova disso, porém quando vejo Bungou Stray Dogs sempre me lembro de Re:Creators, não muito pela proposta das obras, mas sim a ideia que criador e criatura pode viver em conjunto, todavia Bungou Stray Dogs não é tão literal quanto a segunda obra, porém é interessante a dinamica de como essas referencias são trabalhadas, a historia é basicamente acompanhamos Atsushi Nakajima, um jovem orfão que quando atingiu a maturidade, a instituição que o abrigava coloco-o para fora, porém a vida dele nunca foi facil, até conhecer um certo Ozamu Dazai que só queria uma coisa dele: um tigre, você pode pensar que não seria nada de mais, porém se clicarem nos links poderão saber a origem deles; Bungou Stray Dogs entrega uma estética que remete ao Noir, mas de novo, introduzindo a uma tematica Battle Shounen, todavia é uma obra que mantem um certo esteriotipo da demografia Seinen por se passar num ambiente urbano e com personagens com conceitos morais nebulosos, porém o ambiente da obra é bastante acolhedor, mesmo buscando se demarcar com um estilo, fora uma historia que pode lembrar outras narrativas, porém com desfechos epicos; talvez os pontos fortes são os personagens que não fica apenas a referências a literatura Japonesa, mas sim a internacional, claro que caindo nos clássicos, porém ver autores famosos agindo de maneira anormal, como a estética é um ponto principal de venda da narrativa, recomendo vocês assistirem o primeiro episódio e entenderão porque esse anime está nessa lista; porém para aqueles que estão acompanhando as temporadas mais recentes, eu gostei bastante do arco final, pois é interessante a dinâmica da agência contra um inimigo invencível e sua motivação extremamente “battle Shonista”, porém fico triste que tenham deixado por último episódio uma discussão tão profunda, porém condizente a premissa da obra; a animação mantém uma constância das temporadas anteriores, mostrando a qualidade do estúdio Bones, as reviravoltas são fantásticas que casam bem na proposta da obra fazendo com Bungou Stray Dogs um dos melhores animes do ano, independente do ano que as temporadas anteriores tenham saido.
Bem, eu poderia fugir das típicas listas de final de ano quando tratamos da temporada de Abril/Primavera desse ano, mas Oshi no Ko(My Star) vai entrar na minha lista, muito por causa de uma regra que autoimposta graças a SSSS.Gridman(Superhuman Samurai Syber Squad Gridman), bem não é uma regra pessoal, afinal de contas é meio que uma lei na indústria que é um ótimo primeiro episódio para vender o resto do produto e que primeiro episódio de Oshi no Ko, afinal de contas tivemos um primeiro episódio de uma hora e meia, contudo esse primeiro episódio é essencial, pois dependo do que você achou do episódio poderá definir se você irá acompanhar o resto da série, falo isso porque nesse filmesodio apresenta tudo que a narrativa irá desenvolver daqui para frente, tanto que foram adaptados 10 capítulos nesse Filmesodio, então caso você não tenha sido comprado na mentira dele, talvez o segundo te compre, pois Oshi no Ko conta uma história de uma indústria vende atenção para sobreviver como é o entretenimento; esse anime busca contar a “realidade” desse meio, não é atoa que começamos com uma idol grávida, porém Oshi no Ko é o melhor anime da temporada em quesitos técnicos e narrativos, com um ótimo trabalho de animação do Doga Kobo, algo esperado de uma adaptação de uma obra do Akasaka Aka, que nos entrega uma narrativa cativante, porém, diferente de Kaguya-Sama, a critica é mais clara e objetiva a sociedade japonesa, já que a industria abordada na obra possui escopo local, porém com problemas que atinge o globo, principalmente jovens que são o cerne da narrativa, eu não tenho muito a defender além das palavras de outros criticos que comentarão sobre esssa obra, porém o esmero da produção em adaptar a historia já vale o esforço em assistir e acompanhar as reviravoltas da Ruby e Aquamarine nesse mundo cruel que a industria de entreterimento esta envolvida, porém o que posso adicionar é como esse anime nos mostra de maneira agridoce suas pautas, claro que a Doga Kobo consegue trabalhar com obras mais dramáticas desde que eu comentei Yesterday, porém como qualquer narrativa de Akasaka Aka, as tramas são movidas por seus personagens que fazem você querer saber mais sobre a história.
Saindo de uma obra que possui inúmeros esmeros para uma outra que bem, o bushido pode falar melhor isso, mas é engraçado que eu vejo algumas semelhanças Kaminaki Sekai no Kamisama Katsudou (What God Does in a World Without Gods) com Oshi no Ko que vão além do fato que Takahashi Eri(Emilia de RE:Zero e Megumin de Konosuba, Saitou Ema de Yuru Camp, Takagi-san do seu anime homônimo e Ichinose Futaba de Sore ga Seiyuu!!!) trabalhar nas duas obras, apesar que ela trabalhou muito nessa temporada, pois ambas as obras trabalham temas pesados de maneira leve, claro que o escape de Kamikatsu é justamente o ecchi, porém a dinâmica da obra trabalha sua ficção com elementos reais, Kamikatsu subverte o conceito de isekais quando o poder overpower do protagonista é justamente o deus deste mundo, os elementos apresentados pelo herói para conseguir poder possui fundamentações sociológicas e o anime até que tenta se vender como algo mais denso, porém a produção desse anime é uma bela droga, para não utilizar palavras de baixo calão, nem mesmo nos momentos de fã-service a produção consegue entregar algo decente, apesar que alguns momentos onde vemos pixel art usa do para remediar cenas, ou falta cenas, foram bem pensadas, porém, mesmo que a história seja maravilhosa, não dar para defender a produção catastrófica do anime, todavia Kamikatsu é um anime interessante, se você não se importa com religião e ecchi acabo recomendando-o, só que tenha paciência para assistir-lo
Depois de uma temporada bastante recheada de boas estreias, a temporada de Janeiro/Inverno de 2023 não foi muito trovoada de grandes lançamentos, isso foi bom para séries novas que não teria um grande sucesso se grandes blockbusters fossem lançados em simultâneos, porém nem todos os animes se tornaram um novo Kimetsu no Yaiba(Demon Slayer) da vida, mas para essa temporada Tomo-chan wa Onnanoko!(Tomo-chan Is A Girl!) é o Kimetsu, por ser um feijão com arroz bem feito, a obra é uma comédia romântica cuja sua principal piada é que a Tomo, quer ser vista pelo seu amigo de infância, Jun, como uma garota, só que ela foi criada como se fosse “um menino”, tanto que ela é muito forte por ser de uma família tradicional em artes marciais e como qualquer comédia romântica vermos essa piada a cada episódio, mas a produção é excelente, uma direção que ressalta bastante as piadas da narrativa, mesmo que houvesse alguns cortes do original, falando de original, fazia um tempo que a Crunchyroll não acertava nos seus originais, pois Tomo-chan é aquele anime que todo otaku assistiu uma vez na vida, para os novatos esse anime cativa por ser algo impensado na sua recém vida no meio, a não ser que você esteja na fase de gostar de comedia romantica, todavia para veteranos como eu esse anime conquista por ser algo bem feito e produzido, você rir das piadas da obra, independente da ideologia que esta em que você esta mergulhado, a obra tem ecchi, mas não chega a ser um To Love-ru, seu slice-of-life é suave, mas não é aguado como Isshuukan Friends(One Week Friends), essa obra possui um conjunto de boas práticas para um anime ser competente como os pontos ditos e personagens cativantes que faz você querer ver como essa historia irá terminar, só que calhou em ser lançando justamente numa temporada onde o anime mais relevante é Vinland Saga, mas passando num arco com um ritmo totalmente diferente da primeira temporada.
Falando dele, esse arco da fazenda de Vinland Saga mostrou novamente a potência da obra, agora mudando seu ponto focal, saindo na virulência que angariou vários fãs explosivos para o pacifismo em que os fãs mais maduros, falo claramente isso porque muita gente desistiu da obra justamente nesse ponto de flexão que não desapareceu com a violência identitária da primeira temporada, só que vemos o protagonista finalmente surgindo, pois na primeira temporada era o Askeladd o protagonista da obra, porém aqui finalmente o Thorfinn se tornando filho de Thors, percebendo que a Guerra não gera vencedores, todos perdem; esta temporada desenvolve nosso herói de uma maneira que remeta seu pai e por sim decidir seguir a lenda pelo qual a obra se baseia, não é atoa que o desejo dele para ir para finlândia surge nesse arco que ficou entre a temporada de Janeiro/Inverno e Abril/Primavera de 2023.
Bem, dificilmente coloco uma continuação aqui na lista, pois falei no ano passado, eu coloco animes que passaram, passam e passarão no ano corrente, anime longos é ainda um caso mais difícil, porém essa temporada de Boku no Hero conseguiu demonstrar um elemento que me fez querer acompanhar a obra desde de sua primeira exibição lá em abril de 2016, me surpreendo por lembrar isso, até porque assisti quando saiu a primeira temporada e sua fama se restringia aos leitores do mangá, porém lá o que me impressionou foi como era esse mundo de super-heróis numa visão oriental, com um conceito de sociedade bem proxima a japonesa, mas existindo a profissão de super-herois muito bem regulamentada, todavia nessa última temporada vermos todo o conceito que nos foi apresentado nas últimas cinco temporadas sendo destruído pela reviravolta iniciada no arco My Villain Academia, mesmo ela não tendo uma péssima adaptação na temporada passada(referente a Boku no Hero), todavia eu coloco o anime aqui como o outro ótimo anime da temporada Janeiro/Inverno, muito por causa dentre as continuações, eu preferir ele ao invés de Bungou Stray Dogs, mesmo esse esteja no arco final, todavia é necessário falar que esse arco do Dark Deku, mesmo eu não gostando tanto de personagens que o “porcelana” se torna nele, porém este arco mostra o porque de todas as temporadas anteriores eram necessarios até esse ponto de inflexão da historia e não que toda a historia é importante como Bungou Stray Dogs vem mostrando desde sua primeira temporada, mas faço menção a ela por mostrar que o Bones vem trabalhando bem em suas obras, pois por ironia do destino ambos são desse estudio, porém a escolha por Boku no Hero fica muito no fato que a narrativa do anime esta muito proximo com o que vermos na nossa sociedade hoje em dia, com questões que criam medo para nós, porém não temos superherois para protegemos, este conflito contra o medo é muito bem trabalhado na obra, com as emoções dos personagens, principalmente do Deku sendo muito bem demonstradas e trabalhadas, claro que existe a contribuição do material fonte, entretanto a animação potencializa bastante os significados da obra entregando momentos sublimes como a imagem abaixo.
Um anime idílico e bucólico, dar para resumir Mahoutsukai no Yome(The Ancient Magus’ Bride) e minha escolha do anime de Intertemporada, mas vai a minha crítica: a segunda temporada não possui aquela atmosfera que a primeira possuía, muito pela troca de estúdio saindo da WIT para o Kafta e essa metamorfose decaiu a qualidade de animação, não padrão Nanatsu no Taizai(The Seven Deadly Sins), mas ocorre uma perda do misticismo presente na primeira temporada algo que é a identidade do WIT, porém o Kafta conseguiu entregar uma animação decente, já o roteiro do anime mantém seu alto nivel padrão onde acompanhamos a Chise e seu dono, que na verdade é seu professor, que na verdade é seu noivo, enfim Elias não é um monstro como lhe passei, apesar que ele não ser um ser humano, mas graças a Chise, ele aprende a ser uma pessoa enquanto a ela ensina a misticidade do mundo dele, nessa segunda temporada, que dar para resumir como um arco escolar, vemos ela conhecendo a feitiçaria enquanto ela sendo maga começa a se conhecer e criar amizades humanas, já que a primeira foi basicamente conhecer o mundo sobrenatural, Mahoutsukai no Yome consegue ser uma narrativa que remete bastante a narrativas magicas ocidentais, tanto que a historia se passa na Grã-bretanha, porém ainda possui uma visão ocidental, a não ser que Yamazaki Kore tenha cresido na Inglaterra, criando uma semiotica unica que mesmo com a redução de qualidade presente na segunda temporada ainda esta presente, todavia eu irei defender as quebras de tensão com os personagens em versão Chibi, ficaram bem fofos, porém vocês podem esta estranhando porque ele está aqui, bem essa segunda temporada é um Skip-Cour com um espaçamento de três meses.
Nessas últimas temporadas venho criando cada vez menos expectativas para lançamentos, inclusive começando a criar espaços para acompanhar animes mais antigos, então caso você conheça Megumi no Daigo: Kyuukoku no Orange(Firefighter Daigo: Rescuer in Orange) deve saber muito bem que essa obra é antiga, ou nem tanto, Megumi no Daigo é uma continuação de uma obra de mesmo nome lançada em 1995, mas que ganhou um OVA em 1997, eu não fui a fundo dessa obra, mas minha crítica começa aqui, pois essa continuação é original, exclusiva da animação, porém a obra busca emular ao máximo a estética da época, algo até louvável, se não fosse copiar “erros” dessa era sendo o principal que o episódio tem seis minutos de introdução antes do início do episódio, algo que é bastante inexplicável para uma produção atual, pelo que eu sei só One Piece possui esse mesmo esquema, todavia estamos falando de um anime que está em produção desde 1999, mas como falei que esse anime não possui um material original para se basear, o que acabaria exigindo que a produção pudesse usar toda a minutagem do episódio para apresentar e desenvolver sua história, porém esses seis minutos demonstram que essa obra é vazia, que não tem nada para adicionar além dos treinamentos de um corpo de bombeiros bem dedicados em salvamento.
Decepção, essa palavra define bem Helck, uma obra que poderia se aproveitar de Julho/Verão de 2023, que foi uma temporada terrivelmente fraca, tanto que peguei poucos animes nessa temporada e graças a essa “limitação” que ficou complicado definir animes bons ou ruins, todavia eu possuía uma certa expectativa do Helck seja um anime do perfil de One punch man e Mashle, um anime onde a piada principal da narrativa é ter um protagonista super poderoso, todavia seu mundo é interessante e rico o suficiente para desenvolver uma história cativante e engraçada, menos em Mashle por ser uma história repleta de referências que facilita a empatia do público, entretanto no anime me pareceu que cada episódio era dividido na sessão da piada e sessão ação, numa divisão 40/60, fora que o mundo de Mashle não é tão opressor quanto One punch man é, falando dele, One punch man é um exemplo de criar uma narrativa solida com um personagem que deforma o sentido da realidade, focando apenas na primeira temporada onde é um consenso geral que é a melhor da obra, vermos uma boa mistura da comédia com momentos tensos que conseguia entregar o cume dos sentimentos de humor e aflição numa mesma série de maneira natural, essa primeira temporada é um exemplo de como trabalhar com esse tipo de obra graças a fluidade entre esses pontos, já em Helck vermos o que não fazer e engraçado de como a produção não conseguiu captar a atmosfera da narrativa, pois Helck me parece bastante com JOJO, uma história com um mundo interessante com momentos sérios, mas com momentos de comédia que alivia essa tensão, porém a animação parece esta sempre em momentos de tensão, seja nos momentos corretos como falei, quanto os momentos de comédia e isso prejudica a obra, pois Helck parece ser uma história boa, porém o único ponto que me faz fixar na obra é justamente seu lado aventuresco, vendo que essa temporada é terrivelmente fraca é um desperdício como a produção não consegue entregar uma direção que faria com que Helck seja considerado um dos melhores da temporada e não fique no marasmo das adaptações ruins que temos nessa season.
Normalmente coloco animes que são ruins e/ou decepcionantes, mas na temporada de Abril/Primavera de 2023 irei abrir uma exceção, pois Mahou Shoujo Magical Destroyer(Magical Girl Destroyers) é um anime experimental e extremamente expressionista, isso ficou claro logo no primeiro episódio, porém essa obra possui problemas que vão além de sua produção, o que é engraçado pois é possivel uma comparação a Gyakuten Sekai no Deshi Shoujo(Rumble Garanndoll) já que a premissa de ambos são similares, além da protagonista ser interpretada por Fairouz Ai(Sakura Hibiki de Dumbbell Nan Kilo Moteru?, Valkyrie de Shinchou Yuusha: Kono Yuusha ga Ore Tueee Kuse ni Shinchou Sugiru, Eripiyo de Oshi ga Budoukan Ittekuretara Shinu, Anzai Tokiwa de Mewkledreamy, Alicia de Kyuukyoku Shinka shita Full Dive RPG ga Genjitsu yori mo Kusoge Dattara, Jolyne Kujo de Jojo parte 6, Angelica Rapha Redgrave de Otome Game Sekai wa Mob ni Kibishii Sekai desu e Delta de Kage no Jitsuryokusha ni Naritakute!), porém eu não consigo entrar na ideia planejada pelo autor para essa obra, basicamente essa obra de arte possivelmente não me engajou tanto, mesmo eu sabendo que a historia da obra só seria um plano de fundo para que a animação pudesse exportar a emoção de seus colaboradores, porém Magical Destroyer possui alguns episódios interessantes, mas a obra como um todo sofre o mesmo problema de Garanndoll, uma produção que não consegue potencializar a premissa da obra, porém Garanndoll ainda conseguiu entregar uma historia cativante, aqui a animação expressionista não foi muito bem entregue, porém o anime possui uma ideia diferente, só que não consegui comprar completamente esse ideia.
Kaiko sareta Ankoku Heishi (30-dai) no Slow na Second Life(The Slow Second Life of the Retired Dark Soldier in His 30s/O Soldado das trevas dispensado(aos 30 e poucos anos) e sua nova vida mais tranquila) era uma obra que eu não esperava muita coisa na temporada de Janeiro/Inverno de 2023, eu acompanhei por causa de um colega que me indicou, muito porque ser um ecchi sem harém, algo raro para animes de fantasia/isekai atuais, todavia “a adaptação está aquém do original” e essa afirmação que compartilho com ele, a obra parece está inacabada, com enquadramentos estranhos servindo para fugir da necessidade em animar a cena, escolhas questionáveis de cenas a serem adaptadas e o principal: o anime não consegue potencializar a narrativa do original, não que a história seja bastante rica, o Dariel é mais um personagem overpower como qualquer outro Kirito-character com harém-skill, apesar que ele parece o Jackie Chan, só que seu diferencial é ser um ótimo gestor e o anime mostra isso, só não trabalha bem o resto, se Kaiko sareta tivesse o mesmo esmero que Cheat Kusushi no Slow Life: Isekai ni Tsukurou Drugstore(Drug Store in Another World: The Slow Life of a Cheat Pharmacist/Farmácia em outro mundo) possui, digo que seria um dos melhores animes da temporada, pois Cheat Kusushi possuia uma narrativa simples, mas a produção da obra, livre de muitas amarras, conseguiu entregar um otimo produto que enriqueceu bastante sua narrativa original, Kaiko sareta parece seguir a mesma proposta e poderia trabalhar bem com o fato de bom gestor que Dariel é, só que a obra falha justamente em entregar esse esmero pelos problemas que falei, mas tirando isso é um bom anime para assistir para relaxar, mas que poderia ser trabalhado para ser entregue algo melhor, principalmente porque a narrativa apresenta pontos interessantes que poderia ser bem trabalhados.
Um anime decepcionante, sei que esse topico esta destacado nesse subtítulo, porém Dead Mount Death Play possuía um potencial extraordinário, por ser uma obra do Narita Ryohgo e Fujimoto Shinta, ou seja temos um bom material para ser adaptado que fortemente concorreria em múltiplas listas de melhores do ano, porém isso não ocorreu pois a direção de Manabu Ono (The Irregular at Magic High School, Sword Art Online: Alicization) que acumulou o roteiro da série foi pífia, claro que isso vem se tornando tendência de seus últimos trabalhos como também pelo histórico da Geek Toys que não vem entregando grandes projetos ultimamente, algo que a narrativa de Dead Mount Death Play que trabalha bem como a inversão de uma temática narrativa bastante comum de vários animes que é o Isekai, mas invertendo os polos de sua história, algo parecido com Hataraku Maou-sama! (O Diabo é um Freelancer!, The Devil is a Part-Timer!), porém com mais ação e mistério do que nosso atendente de Fast Food, mas a animação sofre com uma produção, aqui é especulação pessoal já que não tenho informações sobre, acelerada e atrapalhada, como vários animes vem enfrentando nos últimos anos, engraçado é justamente que a produção acabou entregando algo que eu esperava que a obra toda seja que é a abertura do segundo pedaço do anime, principalmente o tom caótico que a narrativa parecia demonstra com seus múltiplos núcleos com motivações conflitantes que durante episódio parecia frívola e protocolar, unido com uma direção pobre que não ressaltava as contradições apresentadas na história, criando um bom sonífero para as segundas-feiras.
Ragna Crimson é uma obra peculiar, por ser um anime que remete bastante as animações do início do milênio, com uma temática obscura, com um protagonista “edgy” e muito sangue, porém essa obra apresenta um conceito interessante que fica por conta, além de passar na península ibérica, é ser um mundo pseudo-steampunk assolado por uma horda de dragões que assim como é conhecido dos tropos narrativos mitológicos típicos de histórias japonesas, resumindo: Dragões são sábios, porém aqui nessa obra, além das versões animalescas, eles são bastantes humanos, até mesmo em suas motivações, claro que isso é explicando mais na frente da obra e isso é fascinante pela inversão dessa dicotomia do bem contra o mal onde a bondade é mais hedionda que o lado vilanesco, bem talvez essa personagem simboliza tão bem esse ponto como a Ultimatia, ou Altématia já que possui essa divergência, a mais forte entre os grã-dragões é praticamente um anjo, tanto que age como essa lógica, ela é o inverso da Crimson e simboliza a inversão de valores que essa obra trabalha; mas o motivo dela está aqui? Bem, uma imagem vale mais que mil palavras.
Como já venho falando, a temporada de Julho/Verão de 2023 não acompanhei muita coisa, porém necessito colocar alguém para esse “pódio”, então venho pegar uma personagem de uma continuação e para não deixar o Duque só, trago a Alice de Shinigami Bocchan to Kuro Maid(The Duke of Death and His Maid), muito da graça da obra é ela, afinal muitas das piadas de duplo sentido e ações provocativas sai dela, fora que ela cumpre bastante os requisitos para ser uma Waifu de temporada.
Era meio óbvio que a Hoshino Ai seria a escolhida da temporada de Abril/Primavera desse ano, pois ela é a garota propaganda dessa mentira que se chama Oshi no Ko, o engraçado é que ela é uma personagem de única aparição na obra, todavia sua introdução afirma tudo que a história apresenta, uma Idol com uma carisma inexplicável que explicaria todo seu sucesso, porém quando ouvimos a abertura e o encerramento descobrimos o tão dedicada ela foi para atingir seu objetivo: ser popular para ajudar sua família, porém sabemos que uma Idol não pode ter uma família, porém ela é a estrela d’alva da obra, tanto que ela é o principal pilar da história, sua beleza é sem igual, mas não conseguiria elegê-la como waifu pessoal, porém ela é fundamental para a historia, desde de aspectos narrativos até propagandistas que faz muita gente ir atrás do anime.
É bem engraçado que na temporada de Janeiro/Inverno desse ano, eu não consiga tirar uma candidata para Waifu do ano, todavia eu precisava delegar a personagem para ser a representante dessa estação, então nada melhor que a sensação da temporada e a Tomo(-chan wa Onnanoko!) de seu anime homônimo, muito por ser aquela heroína padrão que funciona bem com sua história, tirando seu único diferencial de ser uma Tomboy, ela é aquela heroína padrão de comédia romântica, ou seja gostável, boa(em várias questões) e a peça principal para essa obra funcionar, já que ela é a protagonista da mesma, mas para mim ainda falta algo para ganhar o título de Waifu, tanto que as amigas dela são waifu de muita gente, mas não me pegou, então escolhi a Tomo pelo seu destaque.
Andy é um caso fascinante, pois ele é um protagonista descoladamente típico, cheio de trejeitos e uma personalidade marcante que faz se gostável por todos dentro e fora da obra, claro que a animação de Undead Unluck ajuda bastante a reforçar essa personalidade extravagante do Andy que é uma das marcas da obra, falando do anime é obrigatório falar do seu diretor pois Yuki Yase (Hidamari Sketch × Honeycomb, Mekaku City Actors, Monogatari Series) colocou seus conhecimentos da Shaft aqui, algo que conversa bastante com a dinâmica de obra que é ilógica; afinal de contas estamos numa obra repleta de negadores que subvertem a lógica do mundo, entre eles temos o Andy e a Izuko que dão nome a obra; o Andy me remete ao Gintoki de Gintama: um cara que já viu tantas vezes a morte que decide curtir a vida sem muitas restrições, até porque ele morre e volta, ele compõe muito na obra pela sua ética anormal dentro do mundo da narrativa.
Seria esquesito falar da temporada de Julho/Verão de 2023 e não citar o Akira de Zom 100: Bucket List of the Dead (Zom 100: Zombie ni Naru Made ni Shitai 100 no Koto), afinal de contas vítima de um sistema viciado que celebra um trabalho exaustante que afeta a sociedade japonesa até hoje, claro que o estalo para que o Akira comece a ver o mundo de fora, ele é o estereótipo de protagonista de battle Shounen, não é atoa que é o mesmo dublador original do Asta de Black Clover, porém dentro de uma história que bebe bastante nas séries de zumbis atuais norte-americanas, o arco de desenvolvimento do personagem apresentado nesses episódios iniciais mostram uma mudança gradual do personagem saindo de uma visão limitada de mundo para um universo de possibilidades que surgiu justamente no final do mundo.
Engraçado que a temporada de Abril/Primavera de 2023 foi a falta de personagens masculinos de destaque, pelo menos para mim, por isso entre aqueles que eu considerei para adicionar essa lista, apenas o Tousuke Rokudou poderia ser elegível, vindo do seu anime homônimo, Rokudou no Onna-tachi (Rokudo’s Bad Girls) me remete bastante a Kenichi, porém misturado com Tokyo Revengers e To Love-Ru, muito porque o cerne da obra é justamente o poder do Rokudou que consegue converter as garotas más, que para obra são garotas delinquentes, o que remete bastante a primeira referência, mas o Rokudou não usa esse poder para o “mal” já que ele é um garoto de bom coração, remetendo ao segundo; Rokudou é um protagonista de um anime ecchi, mas a obra não é desse gênero, é algo mais próximo a uma obra de ação escolar e isso me remete bastante a Kenichi, pela veia pacifista de Rokudou é seu principal motor para lutar, apesar que ele não vira o discípulo mais forte justamente com sua carta da mangá: Himawari Ranna, todavia ele é aquele típico protagonista Underdog tipico de histórias dos anos 2000 e isso me fez acompanhar a obra até o final do seus episódios.
Bem a temporada de Janeiro/Inverno de 2023 já tem seu campeão, pois o Dariel é justamente a estrela de Kaiko sareta Ankoku Heishi (30-dai) no Slow na Second Life, pois o anime é dele, só acho engraçado que ele é o único personagem bem desenvolvido na obra inteira, mas o fato que a obra só conseguiu um anime por causa dele, já que o Dariel é o diferencial da obra, por ser aquele herói padrão dos Isekais: cheios de poderes, mas também cheio de mulheres, claro falei que ele é monogâmico, porém a obra faz questão de focar o quão bom gestor Dariel é, resolvendo conflitos de maneira diplomática, ouvindo as partes e buscando uma maneira que agrade ambos os lados, tirando o fato que Sugita Tomokazu(Sakata Gintoki de Gintama, Motosuwa Hideki de Chobits, Joseph Joestar de Jojo Parte 2, Kyon de Suzumiya Haruhi, Kabakura Tarou de Wotakoi, Escanor de Nanatsu, Shiba Taiju de Tokyo Revengers, Sakurai Shirou de Uzaki-chan e Himejima Gyoumei de Kimetsu no Yaiba) o que facilita bastante eu gostar do personagem e mesmo que a narrativa do anime seja falha, consegue passar o protagonismo do Dariel bem.
Um Shirobako de Visual Novel, dar para resumir 16bit Sensation:Another Layer com essa explicação bastante simplista da obra, já que é tudo que foi apresentado logo no inicio, apesar que não seja tão próximo a sua “predecessora”, todavia temos algo engraçado, pois o sinopse do site diverge do anime e o motivo é simples: existe uma obra chamada 16bit Sensation que acompanha a Meiko, uma ilustradora de jogos Bishoujo do ano de 1992, porém o anime é uma Outra Layer, pois acompanhamos a Konoha, também uma ilustradora, do ano atual(2023), ela é uma aficionada por jogos Bishoujo, em especial os antigos, porém ela consegue ver esses jogos de perto, já que ela acaba viajando no tempo justamente no de 1992 e ela acaba se encontrando com a Meiko que meio que se tornou a figurante dessa obra; o fato que considero essa obra fofa é justamente a Konoha pois mesmo não sendo uma personagem próxima a uma figurante, já apenas uma de suas ações afeta na narrativa da história, porém as demais ações dela são fofas, afinal de contas ela é uma garota do futuro num mundo totalmente diferente do que ela conhece, que é um mundo pré-internet, claro que com passar no tempo ela acaba sendo numa era onde a internet começava a se popularizar, porém ela é praticamente uma Anime Girl das tendenças atuais, num mundo onde a tendenças eram outras, fora todos aqueles elementos classicos de historias com essa premissa, porém além das referências, o anime é bem leve e facil de acompanhar, só não é tal competente para entrar como uma otima obra de temporada.
Iyashikei (癒し系), são obras que busca retratar o cotidiano dos personagens da maneira mais ordinária possível, todavia trás uma sensação de bem-estar para os consumidores desse trabalho, basicamente essa é a definição de Santa Cecilia & Padre Lawrence(Saint Cecilia and Pastor Lawrence/Shiro Seijo to Kuro Bokushi), o anime carrega a marca Doga Kobo e caso você conheça esse estúdio de carnavais passados sabe muito bem o porque desse anime esta aqui, porém caso você não saiba, peço que tome Santa Cecilia & Padre Lawrence como exemplo de como um gênero suave como Slice-of-Life pode ser potencializado com uma boa produção, toda a historia se encontra no titulo onde vermos numa igreja do interior um pastor cujo nome é Lawrence, nesse caso não sei o porque não virou Lourenço, convivendo com a santa local, que nesse caso é uma doce garota cujo o nome é Cecilia, dai, reforçando o pleonasmo, vivem junto, ela tenta demonstrar um interesse romântico nele, mas ficamos apenas no dia-a-dia do casal, ou dos casas já que o cast principal só aumenta, claro que o anime não pretende ser algo grandioso, porém é aconchegante o suficiente para você querer mais.
Assim que Kawaisugi Crisis (Too Cute Crisis) foi anunciado, já sabia que entraria nesta lista assim que sua temporada de lançamento fosse divulgada, pois a premissa da obra é simples e direta: a humanidade está ameaçada por uma raça alienígena extremamente desenvolvida, mas essa invasão é apartada pelos nossos queridos e fofos pets, pois essa raça nunca conheceu algo tão fofo como cães, gatos, roedores em geral, etc, algo inimaginável para eles, o anime é um ode aos nossos amiguinhos peludos, ou nem tanto, porém essa obra é bastante focada em como esses animais são fofos e como cuidá-los para manter a fofura, fora o convívio da Liza Luna com seu bichano de estimação, nos mostrando algo que muitos familiares de pets passam diariamente.
Faço essa escolha com certos ressentimentos, não tanto pela Miri, mas Buddy Daddies me gera desconfiança desde seu anúncio até seu fim, não por sua premissa por que gostaria de ver a interação dos personagens que como Bruno gosta de falar: “SPY x FAMILY dos Chineses”, mas a obra é mais um original da P.A. Works, algo que não acaba bem, Akira Maid Sensou(Akiba Maid War) que diga, porém, nessa temporada de Janeiro/Inverno desse ano, Buddy Daddies está sendo uma ótima surpresa, pois até agora onde estou escrevendo(episódio 07/13), a história está muito bem construída para mostra a relação familiar da Miri com seus pais, por falar da personagem que é o principal ponto de venda da obra, pois o sorriso dela, toda sua “atuação” é extremamente conveniente faz com que você queira protegê-la, por isso minha preocupação com os próximo episódios, pois estamos vendo uma historia e como de praxe é necessário um ponto de virada, algo que a P.A. Works vem errando bastante nos seus originais, mas aqui aparentemente estão acertando todos os pontos.(P.S do futuro: O anime acabou surpreendentemente bem)
Under Ninja é um anime bastante underground, tanto que não vi gente falando sobre ele, claro que um anime sobre ninjas num japão moderno que não seja um Naruto, mas esse anime não possui um brilho diferenciado em sua produção, na verdade a grande pérola do anime é sua história nada ortodoxa, porém não gera um grande Hyper como sua abertura, sendo o primeiro tema do Kroi no mundo de animes e chegam repletos de personalidade que combina bastante com a obra que divergem com um senso comum, apesar que não seja tão bem produtivo.
Olha Ragna Crimson de novo, bem como falei lá em cima Ragna Crimson possui uma identidade que remete bastante a obras do inicio do milênio, ou seja algo um pouco mais obscuro ou até mesmo um pouco mais violento e Rinkaku (鱗角/Tesouros raros) ajuda a remeter essa ideia, pois como a tradução do título traz um relato do Ragna sobre seus anseios e traumas do seu mundo, seja as alegrias, seja sua luta, seja seu desejo de proteger a Leo misturado com sua obsessão em matar todos os dragões.
Uma musica animada, dar para resumir basicamente isso da Kura Kura (クラクラ/Mexe Mexe) a abertura da segunda temporada de Spy x Family, talvez pela combinação da animação saindo pelas mãos de Masaaki Yuasa que entregou sua marca nessa abertura que remete bastante dos seus trabalhos antigos dele, com a linda voz a Ado, sim a voz da Uta de One Piece que aqui mostra, para mim já que não vi o Red, como ela possui uma qualidade fantástica entregando uma abertura alegre e sorridente como nossa Anna em sua missão de salvar o mundo.
Nada melhor que encerrar uma obra dando um bem-vindo é basicamente o que Welcome! de Dekoboko Majo no Oyako Jijou (The Family Circumstances of the Unreliable Witch/As Circunstâncias Familiares da Bruxa Irregular), com a voz da dupla angela, a música é um ótimo cartão de despedida já interligando com o próximo episódio já que o preview do próximo episódio, algo que me fez questionar quando foi tocada de no último episódio, apesar que a saída da produção foi perfeitamente calculada mostrando o que ira por vir, a animação é bem simples combinando muito com a produção dos episódios e acrescentando elementos durante sua exibição, já a letra encaixa perfeitamente com a obra, principalmente pelo tom cômico que a vocalista da dupla sempre entrega em suas canções.
Horimiya é um caso engraçado para mim, pois eu odeio a idealização que obra como ela fazem ao período escolar correspondente ao ensino médio, bem aqui poderia acrescentar praticamente todos os animes de slice-of-life com essa premissa, porém Horimiya é muito bem feito, o que ressalta bastante esse ódio por alimentar esse sentimento de perda de um período pelo qual eu não poderia passar, justamente pela diferença cultural esperada, todavia esse meu ódio não me impede de gostar da obra, pois o anime é muito bom, tanto que ganhou um dlc, pois Piece(The Missing Pieces) é uma coletânea das melhores histórias que não entraram na primeira adaptação, entretanto foram selecionadas nessa nossa animação, porém estamos falando de aberturas e encerramentos e Shiawase (幸せ/Felicidade) do Omoinotake, pois ela me lembra bastante de Button de ReLife, uma série que brinca com o sentimento de nostalgia dos tempos da escola, porém eu assistir justamente no ano posterior da minha formatura no ensino regular, então imagine ouvir uma abertura que lembre esse período crítico para mim, onde esse anime(Horimiya) trabalha.
Bem geralmente a segunda abertura sofre um rescaldo da minha opinião, principalmente pelo fato que essa temporada(Julho/Verão de 2023) tiveram poucos lançamentos interessantes, acabei escolhendo uma abertura de um anime que pode não parecer, mas remete a Zom 100, claro de maneira agridoce como mel, Minha Veterana Pitica da Firma que foi a tradução oficial de Uchi no Kaisha no Chiisai Senpai no Hanashi (My Tiny Senpai) que acompanhamos o quotidiano de Shinozaki e sua veterana Katase numa companhia fantasiosa assim como toda obra de comédia romântica onde a obra se encaixa, porém as críticas ao sistema de trabalho japonês está presente, mas diferente de Zom 100, as críticas presentes aqui foram agridoces assim como sua premissa, afinal de contas não seria estranho um superior repreender seu subalterno por fazer um trabalho extra de um terceiro, porém isso é bastante incomum para uma sociedade que prima pelo seu trabalho, porém pela premissa da obra é leve e doce assim como Honey de Kobayashi Touya, a abertura captura muito bem o que a obra é: um favo de mel.
Uma coisa que venho percebendo que muitas produtoras japonesas estão começando a usar o Youtube para publicar suas aberturas e encerramentos, antigamente era difícil conseguir ouvir essas músicas na plataforma, porém, graças também ao acirramento das políticas anti-piratarias, afinal de contas não havia uma visão clara do Japão sobre o impacto cultural de suas obras além mar, daí chegamos aos anos atuais onde podemos ver aquela abertura de um anime que gostamos apenas com poucos cliques, porém graças a essa abertura também permitiu que obras fosse lançadas na plataforma, geralmente animes de três minutos e um lançamento dessa temporada Odekake Kozame (Little Shark’s Outings) ganha sua vaga com seu “encerramento”, bem é basicamente o tema da obra, pois Odekake Kozame, assim de Yoru wa Neko to Issho (Nights with a Cat), é um anime suave com grande foco na fofura dos personagens, no caso Odekake Kozame é uma tubarãozinha que anda por ai, não é atoa que o nome do encerramento é Yorimichi (よりみち) que numa tradução direta seria vagar, a musica é uma baladinha suave como nossa heroína é, tanto que é ela que canta, talvez se você gostar desse encerramento recomendo bastante acompanhar a obra, já que esta no Youtube e funciona como um canal normal da plataforma.
Voltamos a Shinigami Bocchan to Kuro Maid(The Duke of Death and His Maid) para encerrar o segmento da temporada de Julho/Verão, pois busquei fazer algo diferente para pontuar o segundo encerramento, então nada melhor que para um anime em 3D ter um encerramento em 2D, principalmente um que segue o estilo noir da obra, Hoshikuzu Requiem (星屑レクイエム/Requiem de um céu estrelar) da Nasuo☆ consegue elevar o fator romântico da obra, com um traço suave que remete a um livro ilustrado, não é a melhor musica da temporada, porém para evitar repetição optei em selecioná-la para esta temporada.
Um anime cujo a música está no seu cerne é obrigatório que sua abertura e encerramento seja maravilhosos, porém em Oshi no Ko tem algo a mais aqui, pois tanto Idol quanto Mephisto foram criadas com uma história criada pelo próprio Akasaka Aka para enriquecer ainda mais essa musicas, primeiramente a Idol, pela Yoasobi, que aparenta ser uma carta de apresentação da Ai com um diário dela sobre como ser uma idol.
Já o endemoniado Mephisto, saindo da voz da Queen Bee, parece ser uma carta da Ai para seus filhos contando que o mundo de entretenimento não é apenas glamour, contudo ainda há o desejo deles trilharem esse caminho, muito pela herança genética que ambos possuem.
Bem foi mais dificil escolher as duas outras aberturas, então escolhi ambas, primeiramente como um anime que ficou bastante apagado durante sua temporada, claro que Edomae Elf(Otaku Elf) já entrega sua proposta com seu nome, termos uma elfa canonizada sendo adorada em Tsukishima, mas ela é uma Hikikomori que serve como um baú da história do Japão, claro a partir do período Sengoku, mas sua sacerdotisa muito mais nova busca criar uma ponte para a sociedade atual, daí vermos a interação dela com a Takamimi Hime-no-mikoto, o engraçado é que Kien Romance (奇縁ロマンス/Romance por coincidência) da Akari Nanawo, além de seu nome, demonstra tudo que essa obra apresenta de maneira doce e cômica.
Já a outra obra que entrará aqui já comentei aqui, porém a primeira abertura de Tonikawa(Fly Me to the Moon) lembrava muito abertura de videos do Youtube de Gameplay, porém Setsuna no Chikai (刹那の誓い/O Juramento do momento ou da Memoria) é uma ótima abertura desde do aspecto melódico até sua animação ressalta a Tsukasa e seu principal spoiler, o que é engraçado saber que ela canta essa abertura, mas que conversa bem com aqueles que não sabem disso, a abertura é a parte mais animada da obra, algo esperado de um anime da Seven Arcs Pictures, porém a obra conseguiu uma grande benção do ocidente, inclusive por este que vos fala, para continuar a ser adaptado, pois a historia é muito boa que nos faz relevar sua animação.
O segundo encerramento irei me contradizer, pois Gospelion in a classic love de Magical Destroyer é um encerramento que eu gosto do estilo, uma melancolia suave que conversa bem com a animação feita para condizer com esse estilo e depois durante a obra é ressignificada, The 13th tailor conseguiu emular a estética, mesmo sendo audio, do início dos anos 2000 algo que conversa bem o período que a obra se passa, mas consegue me passar uma emoção mais clara que a obra queria passar, algo que a animação não funcionou pra mim.
Posso não ter falado de Bungou Stray Dogs na temporada de Janeiro/Inverno de 2023, ou Julho/Verão, mas algo que é padrão para sua adaptação animada: aberturas e encerramentos excelentes e extravagantes, elas conseguem conversar com a obra e agregam ao universo por conseguir atrair novos fãs para o anime e talvez ficarem ao gostarem com a dinâmica do universo, ou dos personagens, o que acho engraçado por serem autores renomados, pelo menos no Japão onde está grande parte das referências que o cast da obra faz, mas voltando, é possível ser fã dos personagens antes de ver o anime, tirando essa apresentação formal, vamos direto para open e tivemos o retorno de SCREEN mode para uma abertura que não foi tão boa quanto foi sua apresentação na segunda temporada, porém TRUE STORY consegue vender bem essa temporada.
Se termos um retorno “inesperado” com SCREEN mode, no encerramento tivemos o retorno do Luck Life para marcar sua assinatura, afinal que essa é a tradução de Shirushi (しるし), mantém o que conhecemos do grupo, principalmente nos últimos encerramentos, com uma melancolia suave que conhecemos da última temporada, mas reforçando o tom trágico do fim da obra.
Tomo-chan wa Onnanoko!(Tomo-chan Is A Girl!) é um ponto fora da curva até mesmo em sua abertura pois Kurae! Telepathy (くらえ! テレパシー/Engula! Telepatia! ) por Fumita Yanagida é incrivelmente diferente e original, apesar de ser algo necessário para uma comédia romântica ter uma abertura atraente, porém Kurae! Telepathy é radialmente única, sem paralelos em outras aberturas marcantes por sua originalidade, uma letra e melodia chiclete, uma animação fluida que brinca bastante com que a obra trabalha, ainda quero ver a Tomo e o Jun correndo daquele jeito num festival, criando assim uma apresentação consistente com o resto do episódio, fazendo você desde seus primeiros segundos goste da obra e queira acompanhar, mas, como efeito cascata, queira ouvir a abertura que está disponível em vários serviços de streaming, por ser uma abertura muito boa e por ser feita pensando nos jovens de hoje em dia, já que é o público alvo da obra, mas conseguindo cativar os mais velhos por ser uma música nova e agradável.
O norte é um ponto de referência bastante conhecido, muitas vezes usada como Milestone de início de jornadas ou o ponto final de outras, o norte é elemento central de muitas narrativas se tornando um ponto geográfico bastante conhecido, muito pelo que falei, mas também pelos ventos gelados do ártico que traz mudanças ao mundo e Kitakaze(キタカゼ/Vento do norte) por SIX LOUNGE acaba sendo isso para Boku no Hero, sei Bokurano (ぼくらの/minha ou meu) atrai mais essa responsabilidade, porém é raro, para não dizer difícil, um tema musical de Boku no Hero se encaixar tão bem com a animação como foi Kitakaze, fora a letra que obviamente combina com o trecho onde essa música foi implementada, mas por preferência pessoal, como se todo o resto da lista não fosse, eu considero esse encerramento como o trecho musical, tirando as OSTs, que mais encaixa com esse ponto de virada que essa sexta temporada apresenta, fora que encaixa bastante com Heroes da primeira temporada, onde víamos o jovem Midoriya correndo atrás do seu sonho de virar herói e agora em Kitakaze vemos uma mistura do desejo do Deku em salvar o mundo que tanto sonhou com a força de vontade de seus amigos impedido-o que imergir nas trevas, tudo isso embalados pela melodia que remete bastante aos grandes hits de animes do anos 2000, faz com que Kitakaze seja extremamente marcante para mim.
Bem, mais um ano se encerra, espero que essa passagem pelo sol tenha sido calma para vocês, ou bem agitadas de pontos positivos, se nem isso aconteceu vosso peço calma e paciência, pois só foi uma translação do sol como muitas outras foram e outras mais irão, o tempo é uma grandeza pelo qual a humanidade não possui seu domínio, mas possui sua ciência, então o que não ocorreu esse ano que passou, certamente ocorrerá nesse próximo, fora que esses animes que comentei poderão ter ou não continuação, então relaxem que possivelmente um anime que você gostará poderá esta dentro do meu feitio, o que posso dizer além das minhas já tradicionais: aqui é Jonh Vini e estou à espera dos vossos Feedbacks sobre essa lista, não se afobem pois arrependimento mata e estamos numa época de celebrações, então podem se abrir, comentem, provavelmente ocorre-a uma discussão saudável sobre os animes apresentados, é desejar um ótimo 2024, cheio de realizações dentre outros pleonasmos repetidos a exaustão por ai, tenham um ótimo inicio de ano e até mais.